quarta-feira, 7 de setembro de 2011

pétalas

Havia pétalas no caminho,
Um caminho incerto e inseguro,
Que me levavam a você
Seguia as pétalas, e o perfume delas,
E achei que segui-las valia apena...
E o vento que soprava as espalhava, me perdi algumas vezes...
Insistentemente as seguia,
E percebi que o caminho era longo, e obscuro,
Mas trilhavam ao sucesso,
Pétalas brancas, de singela beleza,
Era impossível não segui-las...
Eu seguia, em linha reta, ao seu destino.
Confiando nos meus passos,
E quanto mais se espalhavam, La estava eu, juntando pétalas, por pétalas,
Acreditando,
Num futuro incerto,
Enfeitiçada com seu perfume,
E na intuição da alma feminina...
Da mulher esquecida,
Da saudade contida,
Pra onde elas me levariam,
E o que havia no fim do caminho,
Será que era a felicidade
Mas as pétalas não paravam de cair, como neve no inverno,
De majestosa beleza,
Pétalas brancas...
E eu de passos lentos,  
 Atenta, mas jamais desisti...
E pra minha surpresa, vi você segurando um buque,
De rosas brancas,
E eu juntando pétalas por pétalas,
Quando na verdade, todas elas me pertenciam, há tanto tempo
De brancas rosas,
A tal felicidade atingida,
De ter você ao meu lado,
Valeu apena segui-las,
Só pra não te perder de vista...
Brancas pétalas jamais esquecidas...

              Rosana de Sá Lara.

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